quarta-feira, 4 de abril de 2012

Novembro de 2011 - Projeto Aplicativo e início das férias...


18/11/2011
Apresentação do Projeto Aplicativo para os Representantes dos Departamentos da Secretaria Municipal de Saúde:
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- Foram feitos alguns apontamentos com relação à estrutura do PES (Planejamento Estratégico Situacional) descrita no Slide 7. A estrutura que relacionamos seria uma adaptação do MAPP (Método Altadir de Planejamento Popular).
- Critica aos projetos por não terem sido planejados junto com os usuários do serviço.
- Citada a fragilidade atual da territorialização.

Reflexões: Iniciar o trabalho de planejamento participativo nas unidades de saúde está sendo como um grande desafio. A estrutura prevista na metodologia do PES é bastante relevante e ajuda a clarificar os nós críticos dos problemas elencados, no entanto, na prática foi necessária a adaptação da metodologia já que eram reduzidas as possibilidades de reunir os profissionais e o tempo de execução era limitado... Acredito que adaptar uma forma de planejamento, também é reflexo de um processo de gestão compartilhada... adaptar, conforme a possibilidade real do serviço, para que não tenhamos mais situações de atropelo. A participação efetiva dos profissionais nas etapas de planejamento e execução, é o que garante o significado do tempo envolvido nas discussões.
Mandala produto da apresentação sobre os Projetos Aplicativos


terça-feira, 3 de abril de 2012

Outubro de 2011 - Sobre Gestão, Apoio e Ritmo...


05/10/2011
Discussão sobre Educação Popular e Saúde através da análise do Caderno de Educação Popular e Saúde. 2007. Ministério da Saúde.
Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/caderno_de_educacao_popular_e_saude.pdf

Reflexões: O material disponibilizado pelo Ministério da Saúde é riquíssimo. Através de relatos de experiência, é possível traçar paralelos com as situações vividas no próprio trabalho... de forma tranquila e lógica, sem que seja necessário resgatar conceitos teóricos que muitas vezes são distantes da realidade nos serviços.
Não vejo uma abertura de sentido atualmente (a algum tempo atrás isso seria menos presente...) para falar de Educação Popular... há grande dificuldade de consolidar os reais processos de Educação Permanente e Humanização nos serviços, além do fato da participação popular ser considerada apenas através da estrutura burocrática dos conselhos locais de saúde.
A Educação Popular é prática mais transformadora e libertária do indivíduo no sistema... Considera em sua diversidade de formas a cultura e a espiritualidade do homem no produzir saúde individual e coletiva... Tem como base a simplicidade de ser das coisas belas da vida!
Tempo Rei (Gilberto Gil)     
Não me iludo
Tudo permanecerá
Do jeito que tem sido
Transcorrendo
Transformando
Tempo e espaço navegando
Todos os sentidos...

Pães de Açúcar
Corcovados
Fustigados pela chuva
E pelo eterno vento...

Água mole
Pedra dura
Tanto bate
Que não restará
Nem pensamento...

Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo
Socorrei!...

Pensamento!
Mesmo o fundamento
Singular do ser humano
De um momento, para o outro
Poderá não mais fundar
Nem gregos, nem baianos...

Mães zelosas
Pais corujas
Vejam como as águas
De repente ficam sujas...

Não se iludam
Não me iludo
Tudo agora mesmo
Pode estar por um segundo...

Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo
Socorrei!... 

14/10/2011
Disparador: Narrativa Especialização sobre o que é ser gestor


Olhando para o mês de Setembro de 2011:
- Reunião com Farmacêuticos para discutir agenda e propostas de atuação nas reuniões de equipe, grupos e reuniões de matriciamento;
- Tabulação de dados da Territorialização, e reunião do Núcleo de Territorialização;
- Planejamento de ações Equipe 3 apoiadores;
- Proposição de trabalhar com mapa inteligente na reunião de equipe BRONZE (UBS Parque São Bernardo);
- LINHA DE CUIDADO:
  • Apoio na organização dos dados, busca ativa, contato com usuários e disparar informações para as equipes/trabalhadores;
  • Apoio e participação na reunião entre UPA e UBS, discutindo casos e apresentando o consolidado de acompanhamentos;
  • Análise em conjunto com coordenação da UBS sobre as prioridades e sobre a qualidade de acompanhamento das equipes;
  • Rediscussão de fluxos de acolhimento da UBS com coordenadora e trabalhadores.
- Apoio na mudança e instalação da UBS Parque São Bernardo no prédio da UBS Farina: planejamento de salas.
- Participação em reunião com Departamento de Atenção Básica: PMAQ.
Como parte do processo de gestão, analiso também o grande desafio de manter ou rever planejamentos pré-estabelecidos com as diversas atividades novas que surgem ao longo do caminho.
De certo que a maré é antecedida de ventos mais fortes e mudanças no clima. Assim após a experiência vivida nessa atuação de apoiadora, algumas previsões são necessárias. É o exercício constante de grandes virtudes, que se perderam ao longo da história do homem: a intuição e a tranqüilidade, mesmo que pareçam impossíveis de serem aplicadas.
Dentro do limite inerente ao desenvolver das atividades cotidianas, o que floresce são as construções junto ao outro na atuação enquanto apoio. O indivíduo no coletivo, pensando, planejando e produzindo pequenas transformações. Mariana Fonseca Paes


Síntese da discussão sobre as narrativas: Sala 1 (Carolina – coordenadora PSAlvarenga; Sebastião – Atenção Especializada Sessão saúde funcional e auditiva; Rosemar – 10; Carlão -  Urgência/Emergência; Márcia – 6; Thiago – 8; Mariana – 3; Larissa – 5; Viviane – 2; Débora – 1; Raquel – coordenadora Taboão; Paula – coordenadora Batistini)


- Pessoas começaram o dia falando da velhice: costumes e dores do passar do tempo. 
- A questão do trabalho em saúde e a detenção de todos os meios de produção, o exemplo do gari varrendo o parque... trabalho tão feliz... porém aparente, pois toda hora tem que varrer o parque (bem parecido com o que nós fazemos). 
- A questão da arte e da educação. 


Reflexões: Aqui retomo trecho da mensagem de 14 de Outubro do livro Abrindo Portas Interiores de Eileen Caddy: "Confiabilidade é o coração da responsabilidade. Significa você estar sempre no lugar certo, na hora certa, fazendo o que você sabe que tem que ser feito. É você nunca deixar para amanhã o que você pode fazer hoje. Quando você começar algo, cuidará para ser terminado, não importando a oposição que possa surgir. Você nunca será desencorajado pelos obstáculos, mas os verá como pedras e desafios que deverão ser ultrapassados. Você será firme como uma rocha porque sua segurança e estabilidade são interiores, e você não será afetado por condições exteriores e pelo caos e confusão que existem ao seu redor. Aconteça o que acontecer, você não se sentirá "para cima" nem um dia e "para baixo" no outro."

- Busca pela autonomia nos processos de gestão.
- Mudança de modelo na construção da saúde funcional no município. Uma nova visão de cuidar... que não é somente apoio. 
- A necessidade de diminuir a distância entre as estruturas sociais. 
- Gestor hoje deve ter muito tato com RH. 
- Sair da função de gestor para a função de decisor é complicado. Tem hierarquia. 
- Transição entre os modelos no processo de gestão.
- Apoiador: Discussão de caso integrando os vários serviços – construção de PTS; Reviver – Intersetorial. Gestão de encontros voltada para resolutividade de um caso; usuário centrada. 


Reflexões: Não concordo plenamente com essa definição de usuário centrada... existem os limites reais do sistema, e o usuário que muitas vezes traz necessidades que são reflexo de uma estruturação social distorcida e individualista. É necessário qualificar o serviço, trabalhar a educação em saúde dentro do sistema e na sociedade...


- Fascinação no trabalho: Serviço é uma constante adequação do pensamento... Cabeça centrada no projeto e adequação...
- Descrição de ações: implantação da Saúde da família; ação de matriciamento – PTS; resolutividade; VD; assumir junto com a rede e levar o caso com a equipe; tem coisas que somente ela poderá fazer na área de formação – classificou isso como gestão; Reunião com a BRISA e aproximação para planejar como lidar com os médicos matriciadores; apoio à gestão local; o grupo de apoiadores tem autonomia para gerir o processo de trabalho e parar para planejar as ações. 
- Discussão sobre o trabalho do outro... a efetivação não depende do apoiador... não temos linhas hierárquica sobre os executores 
- A agenda de apoio é por período... Flexibilidade...
- Dificuldade de ir bem em todos esses processos...
- Condições reais de trabalho e as prioridades... 
- Diminuição do número de profissionais na equipe de apoio.  
- Ansiedade atropela... e qdo se sente atropelada, é que para, para pensar...
- Recompor a equipe a partir das dificuldades... mesmo cada um estando em momentos diferentes...
- Manutenção do Ritmo...


Reflexões: Me retomou o V Princípio do Ritmo de Hermes Trimegisto em O Caibalion:
"Tudo tem fluxo e refluxo; tudo, em suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação." − O CAIBALION −
"Este Princípio contém a verdade que em tudo se manifesta um movimento para diante e para trás, um fluxo e refluxo, um movimento de atração e repulsão, um movimento semelhante ao do pêndulo, uma maré enchente e uma maré vazante, uma maré −alta e uma maré baixa, entre os dois pólos, que existem, conforme o Princípio de Polaridade de que tratamos há pouco. Existe sempre uma ação e uma reação, uma marcha e uma retirada, uma subida e uma descida. Isto acontece nas coisas do Universo, nos sóis, nos mundos, nos homens, nos animais, na mente, na energia e na matéria.
Esta lei é manifesta na criação e destruição dos mundos, na elevação e na queda das nações, na vida de todas as coisas, e finalmente nos estados mentais do homem (e é com estes últimos que os Hermetistas reconhecem a compreensão do Princípio mais importante)."

Pontos Finais de discussão apontados pelo grupo como bases para o processo de gestão:

Mudança de modelo de saúde; co-gestão; gestão de conflito; colocar-se em análise com a equipe; dados, informação, análise e planejamento; ritmo dos trabalhadores X ritmo de decisões da gestão; cuidado coletivo, democracia; respeitar tempo da equipe; capacidade de planejar; resgate e manutenção de ideais do SUS; estar presente, vincular-se; organizar e priorizar; Educação Permanente; mediar; gestão do encontro; tomada de decisões em vários momentos; adaptação; botar o pensamento em movimento.


No Grupo 3:
Replanejamento do Projeto Aplicativo e discussão sobre nossas ações com a vinda do PMAQ.

- Encaixar o que já estávamos planejando com as ações que terão de ser intensificadas por conta do PMAQ.

- Discussão sobre as possíveis mudanças do papel de apoio e sua relação com os processos de trabalho da UBS. Foi um pouco conflituoso quando questionei como lidar com as prioridades entre as três UBS no caso da aplicação do PMAQ.

Reorganizamos o encontro de 15/10/2011 em três momentos:

1 – organizar das avaliações e os Planejamentos;
2 – todos visualizarem o produto geral do PES e discussão do texto do Caderno de Educação Popular das páginas 68 até 74;
3 – ações para terminar o planejamento na Vila São Pedro.



18/10/2011
Apresentação do Programa de Internação Domiciliar e leitura do texto: Atenção domiciliar como mudança do modelo tecno-assistencial de Kênia Lara Silva; Roseni Rosângela de Sena; Clarissa Terenzi Seixas; Laura Camargo Macruz Feuerwerker; Emerson Elias Merhy. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v44n1/18.pdf

- Perfil mais prevalente dos cuidadores (normalmente pessoas escolhidas pela família) dos domicílios: mulheres solteiras e divorciadas.
- PID utiliza tecnologias leve e leve-dura. As tecnologias duras somente nos Hospitais.
- Aplicam Roteiro de entrevista com a família para identificar os possíveis cuidadores (o ideal é ter mais de 1 cuidador).
- Tem um Manual do Cuidador.

domingo, 1 de abril de 2012

Setembro de 2011 - As "dimensões" do SUS

06/09/2011
Continuamos discutindo a Estratégia de Saúde da Família e o NASF...

- Linha de cuidado como forma de organizar os principais atendimentos, o que foge à linha trabalha-se na construção dos PTS individual ou coletivo;

- Atuação do núcleo de apoio de saúde da família; como construir o vínculo com as equipes da saúde; planejar ações a partir da pactuação dos indicadores municipais e territoriais;

- Estratégia de saúde da família ampliada em SBC;

- Estratégia de atuação nos grupos da unidade – qualificação das ações e programação das atividades (Ex.: os 12 passos do programa vigilantes do peso); a importância do planejamento das ações pelas pessoas que fazem parte do grupo – pacientes e profissionais; o planejamento dos grupos contemplarem também a formação dos profissionais para lidar com atividades desse tipo, discutir com eles as ferramentas; 

- A importância de ter o trabalho multiprofissional nas atuações da linha de cuidado e o envolvimento da rede de serviços também nas atividades dos grupos da atenção básica, além das ações de matriciamento;

- Assistência farmacêutica e dispensação qualificada de medicamentos – orientações nos grupos.


Reflexões: Aqui, como em outros momentos, a discussão sobre a necessidade de fortalecer o olhar para a gestão do cuidado começa a tomar mais forma e força.

O trabalho do apoiador em saúde com foco na gestão do cuidado e articulação da rede de serviços, é fundamental quando falamos em potencializar as ações das equipes de saúde da família.

A atenção básica, por ser a gestora do cuidado, trabalha muitas vezes sem o respaldo necessário dos serviços de referência para atendimento mais especializados (ex.: apoio diagnóstico; especialidades médicas, saúde mental, serviços de reabilitação, entre outros).

Ampliar a autonomia das UBS através da diversidade de seu cardápio de ofertas é fundamental. Isso significa, tanto ampliar o quadro multiprofissional dos serviços e as ações de matriciamento, quanto melhorar a comunicação e articulação entre os serviços da rede, evitando os tradicionais vai-e-vem não resolutivos.
Fortalecer a compreensão dos trabalhadores sobre os indicadores de saúde e o planejamento das ações para melhoria dos mesmos é imprescindível na construção da autonomia dos profissionais frente aos interesses de gestões político-partidárias.
Apropriar-se e responsabilizar-se pelo seu próprio processo de trabalho é ter a consciência de que somos detentores de uma enorme capacidade de organização e resolutividade, com bases na vontade e no amor, através de nossas infinitas virtudes.

16/09/2011

Pontos principais da conversa com Eliane (Departamento de Assistência Farmacêutica) - tema relativo à relação público X privado e acesso aos insumos e serviços no SUS.

- Descentralização da assistência farmacêutica; necessidade de qualificar a descentralização;

- Cerca de 18 - 20% das receitas atendidas na rede SUS são oriundas do serviço particular em São Bernardo do Campo;

- Reforço de que os farmacêuticos das UBS são as referências técnicas com relação aos medicamentos;

- Necessidade das Unidades de Saúde realizarem um planejamento real de sua demanda de preservativos masculinos para que não hajam cotas na dispensação;

- A ausência da ANVISA na penalização das empresas que não cumprem a entrega dos medicamentos nos processos licitatórios;

- Muitos momentos a assistência farmacêutica não participa das discussões de rede de serviços, representando uma grande falha, pois o medicamento está presente na prática profissional de toda a rede.

Reflexões: Essa foi uma das temáticas que contemplou todos os setores da SMS-SBC que participam da especialização: 
- medicamentos na atenção básica, nos pronto socorros e nas UPAs;
- estrutura do departamento de assistência farmacêutica e sua relação com os outros departamentos da SMS-SBC;
- acesso a medicamentos, preservativos e dietas enterais (importância do fortalecimento do vínculo do PID com as famílias e o fornecimento das dietas);
- Vigilância Sanitária: farmacovigilância (necessidade de vincular as notificações à VISA Municipal).
É necessário que haja uma atenção para isso... apesar da assistência farmacêutica ser um tema transversal, como visto acima, ela não se integra de forma completa aos serviços. Está separada... 
Nossa, o quanto disso sempre fez parte das discussões durante minha graduação... e agora, estou tão distante dessa atuação que acabei entrando nessa mesma lógica de pensamento... 
Vale o momento de atenção e o repensar para momentos futuros. 
Há muito de prevenção e promoção de saúde ao trabalharmos com o uso racional de medicamentos, e é a assistência farmacêutica (A Assistência Farmacêutica reúne um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, por meio da promoção do acesso aos medicamentos e  uso racional, é multiprofissional, ou seja, envolve todos os profissionais da saúde que têm relação  com o uso de medicamentos) que dará suporte para que isso seja possível.
Continuo então com mais coerência, pois de nada adianta:

17/09/2011
Discussão sobre a apresentação dos Projetos Aplicativos dos outros grupos em tarde de 16/09/2011:


- Importante tomarmos cuidado para não criarmos muitas expectativas nos trabalhadores. Devemos deixar claro até onde vamos estar presentes no desenvolvimento desses projetos;


- O projeto aplicativo como um processo mais contínuo, não tão pontual...


- Necessidade de estruturarmos melhor nosso método de avaliação do impacto do projeto aplicativo (algum instrumento para  ao final do processo).



20/09/2011
Encontro de Saúde Suplementar no Consórcio Intermunicipal em Santo André:
Reflexões: Foi apresentada a enorme dívida que os planos privados de saúde tem com o SUS devido em grande parte a procedimentos realizados via SUS à pacientes conveniados, além da falta de ações de melhoria na qualidade dos serviços prestados por essas instituições. 
A cada ano, se aproxima o momento no qual o SUS será o único lugar de qualidade efetiva onde o brasileiro terá apoio para lidar com sua saúde. Cabe a esse sistema porém, abrir suas portas de forma efetiva à Nova Era, onde a ciência e a espiritualidade estarão de mãos dadas na busca efetiva da autonomia dos sujeitos... onde a integralidade atinge níveis, hoje inimagináveis!

"Amanhecer só vem depois da noite ter passado. Tudo tem seu momento certo."