02/08/2012
Desenho do Projeto
Aplicativo da UBS Jardim Farina:
– discussão da entrada de outros serviços PID e vigilâncias no projeto;
– metodologia, apresentação e divisão para participar na aplicação do projeto.
09/08/2011
Discussão do texto: SUS, MODELOS ASSISTENCIAIS E VIGILÂNCIA DA SAÚDE de Carmem Fontes Teixeira, Jairnilson Silva Paim e Ana Luiza Vilasbôas Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/iesus_vol7_2_sus.pdf
Pontos Relevantes:
"(...) A organização da oferta ou oferta programada seria o espaço de articulação do enfoque epidemiológico, na medida em que a programação e execução das ações e serviços deveria partir da identificação dos problemas e necessidades da população em territórios delimitados, a exemplo do que vinha ocorrendo em vários Distritos Sanitários em processo de implantação. (...)
c) Vigilância da Saúde como uma proposta de redefinição das práticas sanitárias, havendo duas concepções, que, embora não sejam divergentes, enfatizam aspectos distintos: uma, que privilegia a dimensão técnica, ao conceber a vigilância à saúde enquanto um modelo assistencial alternativo conformado por um conjunto de práticas sanitárias que encerram combinações tecnológicas distintas, destinadas a controlar determinantes, riscos e danos; outra que privilegia a dimensão gerencial da noção de vigilância à saúde, caracterizando-a como uma prática que organiza processos de trabalho em saúde sob a forma de operações, para confrontar problemas de enfrentamento contínuo, num território delimitado (...) através de operações montadas sobre os problemas em seus diferentes períodos do processo saúde-doença. (...)
O ponto de partida para o desencadeamento do processo de planejamento da vigilância à saúde é a Territorialização do sistema municipal de saúde, isto é, o reconhecimento e o esquadrinhamento do território do município segundo a lógica das relações entre condições de vida, saúde e acesso às ações e serviços de saúde. Isto implica um processo de coleta e sistematização de dados demográficos, socioeconômicos, políticoculturais, epidemiológicos e sanitários que, posteriormente, devem ser sistematizados de modo a se construírem o mapa básico e os mapas temáticos do município. (...)
O segundo ponto a ressaltar é a necessidade de contextualização, de modo que o modelo seja entendido como racionalidade e não como receita, prescrição normativa. Examinar, concretamente, o processo político em que está inserido. Trata-se de superar as dificuldades em trazer a questão do poder ao se discutir vigilância da saúde. (...)
Assim, é pertinente considerar a questão do poder para analisar a viabilidade da implantação e expansão da vigilância da saúde nos estados e, especialmente, nos municípios. (...)
A preocupação do quanto se possa ou se deva gerar poder para poder continuar atuando é fundamental. Se não pretendemos que essas experiências permaneçam como estudo piloto precisamos, urgentemente, torná-las hegemônicas no sentido gramsciano. (...)
Não adianta muito insistirmos nas lembranças dos espaços de trabalho conquistados nos governos que possibilitaram essas inovações conceituais e técnicas. Os que chegaram depois todos conhecemos, especialmente o pavor deles diante do novo. Estas são questões muito concretas que nós precisamos debater. Perguntarmo-nos sempre em que medida essas práticas inovadoras que estamos construindo conseguem, efetivamente, criar poder para poder fazer melhor as coisas."
Reflexões:
- Necessário discutirmos melhor os indicadores de Hipertensão e Diabetes da Vila São Pedro por conta do Projeto Aplicativo;
- A mudança de modelo e a proporção das ofertas do serviço... muito interessante o diagrama apresentado pelos autores (Figura 2, página 14). A necessidade de buscarmos essa proporção sempre nas ações da atenção básica:
- A importância de basear o processo gerencial em análises epidemiológicas do território.
- O ponto chave é a DESCENTRALIZAÇÃO das diversas esferas de gestão.
- A racionalidade da vigilância em saúde serve de argumento "irrefutável" contra os interesses puramente político-partidários, tão presentes nas gestões públicas?
11/08/2011
Disparador: Filme
Título: Sicko - S.O.S Saúde
Diretor: Michael Moore
Ano: 2007
País: EUA
Duração: 113 min.
Sinopse: Neste novo documentário, Michael Moore investiga porque os Estados Unidos, o país mais poderoso do mundo contemporâneo, tem um sistema de saúde pública pior do que alguns países do Terceiro Mundo. Sem ocupar tanto espaço no quadro como em Fahrenheit - 11 de Setembro, ele conta casos exemplares de como o sistema é predatório porque visa lucro e não salvar vidas. E, para arrematar, vai a países como França e Cuba para comparar os sistemas.
Discussão sobre o filme:
- (sick que significa enfermo – y sicko cuyo significado se utiliza para
describir a una persona moralmente desestabilizada);
- Os
extremos: público e privado.
- Sistema privado sem regulamentação e os
resultados sendo divergentes das necessidades.
- O filme mexe com a dignidade humana. No
Brasil, ainda quem sofre mais por falta de acesso é a parte da população mais
pobre. Diferentemente dos EUA.
- Se o SUS é tão bom, porque
não é levado para os vários países?
- No passado em nosso país as coisas eram da
mesma forma que nos EUA. Além disso, vivemos em um país capitalista e dessa
forma há muita lentidão no acesso à educação e outros benefícios sociais...
- O corpo político no país também sendo
essencial nessa estruturação de um sistema público universal.
- O SUS muito longe de estar próximo ao que
realmente é.
- Disputa entre SUS e Privado, qualificando os
processos públicos.
- Formação para saúde extremamente cara.
Necessidade de fortalecimento de incentivos públicos na formação profissional,
principalmente médicos. Formação voltada para o público.
- Plano de Saúde: rede de serviços.
- Seguro Saúde: não tem serviço de saúde nenhum
vinculado. A pessoal vai até o serviço e apresenta a nota à seguradora.
- Investimentos governamentais em Seguridade
Social.
- Na década de 90 a ida pra Cuba de David
Capistrano. Ele teve uma crise de leucemia lá e foi atendido pelo médico da
família. Na volta pro Brasil também traz essa idéia de atendimento domiciliar
no Brasil.
- A queda de lucro nos serviços particulares,
principalmente a indústria farmacêutica.
- A continuidade da lógica mercantilista na
saúde, pois muitos profissionais vinculados à venda de produtos e não
necessariamente pela necessidade.
- A regulação de acesso aos serviços de saúde.
A pressão da sociedade para o acesso aos recursos de saúde mas também à
recusrsos que muitas vezes são desnecessários.
- Retomamos a discussão se há ou não
possibilidade de existir um sistema público realmente resolutivo tendo a parte
particular.
- Qual é o nosso papel em tudo
isso?
- A relação da estrutura político-partidária e
a forma de ter acesso aos direitos através do voto e da pressão pública aos
governantes eleitos.
- A importância de nossas ações também estarem
voltadas a situações que possam gerar transformações. Em nós e nas pessoas ao
nosso redor. Alertar, informar, socializar informações.
- Salários médicos: comparação em Cuba e
Brasil. Análise das diferentes sociedades nesses dois locais e provento de
recursos sociais. O salário exorbitante no Brasil (R$12.000) e falta de
educação e cuidado com o paciente.
- Plano de Cargos e Carreiras e Salários para
os profissionais públicos e melhoria das funções desses funcionários.
16/08/2011
Conversa com os enfermeiros das equipes de ESF da UBS Vila São Pedro sobre
fortalecimento de grupos na unidade:
- Discutir nas equipes menores, envolvendo todos
os profissionais, utilizando o P.E.S;
- Discutir nas equipes a partir dos indicadores de
Hipertensos e Diabéticos do território;
- Apresentar na reunião geral;
- Reforçar a importância da consulta/acompanhamento com a enfermagem: (retorno de 3 meses, alterando consultas de enfermagem e médicos);
- Envolver os ACS na divulgação dos grupos;
- Capacitação dos ACS com relação à temática da Hipertensão e Diabetes: Orientações sobre medicamentos;
- Essas medidas irão auxiliar na diminuição da demanda de acolhimento;
- Fundamental a adesão do médico;
- Apresentar na reunião geral;
- Reforçar a importância da consulta/acompanhamento com a enfermagem: (retorno de 3 meses, alterando consultas de enfermagem e médicos);
- Envolver os ACS na divulgação dos grupos;
- Capacitação dos ACS com relação à temática da Hipertensão e Diabetes: Orientações sobre medicamentos;
- Essas medidas irão auxiliar na diminuição da demanda de acolhimento;
- Fundamental a adesão do médico;
30/08/2011:
Avaliação do grupo 3: Projeto Aplicativo
no Farina no dia 26/08/2011:
Foi ótimo pois os profissionais
apresentaram dúvidas importantes para estruturar os outros encontros...
Necessidade de estruturarmos bem esses outros momentos. Carlão apresentou
algumas questões de experiência que estão acontecendo com outras unidades. Discussão com relação ao
cumprimento de carga horária médica na Saúde da Família.
Discussão e avaliação dos materiais sobre Estratégia de Saúde da Familia no site do
Ministério da Saúde (Politica Nacional de Atenção Básica. 2006. 4ª versão. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_basica_2006.pdf)
- Vínculo médico de família com a
Comunidade.
- A formação dos profissionais de
saúde e o conhecimento na graduação sobre ESF.
- Estágio em Saúde da Família para
os residentes da medicina.
- Necessidade do estágio ser o
momento de sensibilização para os estudantes...
- A rede de serviços de saúde deve
estar bem estruturada qto às diretrizes da saúde da família para dar conta de
receber esses estudantes.
- Tempo histórico dos processos de
transformação.
- O boom de crescimento de São
Bernardo do Campo.
by Camila Avarca em 30/08/2011 |
by Camila Avarca em 30/08/2011 |
*Caso da FICHA A na caixa de correio para responder:
- Porque é um absurdo: Dados
contidos no questionário; não conhecer o ACS e não ter idéia do porque responder
o questionário...
- Autorização de entrada em
Condomínios...
- Pactuações de horários de
trabalho diferentes com base nas características do território.
*Caso da paciente psiquiátrica que não deixavam entrar no domicílio:
- Unidades como referencias para outros
agravos (psiquiatria) e os atendimentos de urgência/emergência.
- A equipe multiprofissional e o
suporte da rede de serviços vinculados ao serviço de atenção básico. A
integração entre os diversos serviços.
- A esperança de que as coisas
podem ser diferentes.
- O vínculo do ACS.
*Casos do Albergue:
- A importância do consultório de
rua como suporte para os atendimentos dos moradores de rua, já que há grande
dificuldade de vincular com alguma UBS específica.
- Atendimentos de alcoolistas.
PERGUNTA: a rede já deve estar formada para esses atendimentos ou isso vai
sendo construído conforme acontecem os casos?
- Frustração se não houver
respostas para os profissionais da ESF...
- A importância do trabalho
intersetorial...
- A ampliação da equipe na saúde da
família – os outros profissionais vinculados à equipe mínima.
- Descentralização dos serviços
“especializados” para a rede básica.