quinta-feira, 29 de março de 2012

Julho de 2011: Planejar, Refletir e Sentir!


Foto de 06/07/2011: As raízes crescem além das grades e dos limites humanos, a natureza, sua essência de vida compõem o nosso mais íntimo SER. Suas raízes estão onde realmente tem consciência ou acha que imagina?




Foto de 07/07/2011: As belas flores da cidade de São Bernardo do Campo!

05/07/2011
Leitura das páginas 69 a 79 do Curso de Formação de Facilitadores de Educação Permanente. 
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/curso_facilitadores_unidade_trabalho.pdf


Pontos relevantes: 
- Termos: Trabalho vivo; morto; tecnologias leve, dura, leve-dura.
- A funcionalidade do curso de gestão na ações da rotina de trabalho de coordenadores e apoiadores.
- O colegiado pleno apresentado como lugar de ajudar nas decisões...
- O fluxograma como uma potente ferramenta para discussão dos fluxos processos na unidade de saúde. 
- Sintetiza e clarifica a forma de representação.
- Projeta a prática individual, e dá a ideia do trabalho em equipe no todo.

Fluxograma extraído do texto.
12/07/2012
Planejamento Inicial do Projeto de Intervenção da UBS Vila São Pedro:


15/07/2011    
Oficina de Construção do Caderno de Reflexão:


Finalidade do caderno:

• Instituir um espaço para oportunizar a constituição das subjetividades colocando o sujeito em análise;
• Oferecer a oportunidade de documentar sua história;
• Diminuir a barreira existente entre a casa, o trabalho, a comunidade e os espaços de formação das pessoas;
• Capacitar o sujeito a elaborar e concretizar metas para sua aprendizagem;
• Preparar o estudante para assumir responsabilidades por sua aprendizagem, pois ele deve se sentir comprometido perante si e a comunidade;
• Ser um elemento gerador de idéias;
• Veicular subsídios para tornar o portfólio um importante elemento de avaliação;
• A avaliação e a construção do portfólio são constantes, e não são privilégio de apenas uma figura...elas são feitas ao longo do tempo junto com todos os envolvidos no processo de formação (o aluno, o orientador, o entrevistado, o amigo, a família).

Marisa: Intensas reflexões que em forma de poesia.

Conceição: A beleza exterior valorizada, e perdemos o foco da beleza interior. 

Rose: O voltar para o local de origem como forma de descanso e recolhimento. 

Carlão: Buscar a luz no fim do túnel. A superação. 

Michele: O amor. A necessidade de aprendermos a amar. 

Eu: A memória do que se viveu e os aprendizados do caminho. 

Camila: As escolhas durante a vida. Os valores de formação. As conversas e trocas entre as pessoas. 

Vera Marina: A proteção e o papel da maternidade. A criação dos filhos. Formar cidadãos. 

Andréia: Estamos na mesma casa de sempre. Imaginar o que está além e é novo. Energia que ilumina e que alimenta. 

Vera: A mandala. A imersão na essência do SER. 

Eduardo: A história de cada um. Perseverança. Fazer música com o que temos. 

Ana: Transformação. O não desistir e o momento certo de despertar. 
Reflexões: Momento de extremo aprendizado e grande significado no processo de formação. A Vera encantou os olhos e o coração ao representar através das cores e seus movimentos, os processos de renovação que vivemos em nossas vidas! É arte que toca o coração de alegria!


16/07/2011

Disparador: Filme


Direção: Pedro Cezar.


Ano de produção: 2009.

Gênero: Documentário.

Nacionalidade: Brasil.
Sinopse: “Só Dez Por Cento é Mentira” é um original mergulho cinematográfico na biografia inventada e nos versos fantásticos do poeta sulmatogrossense Manoel de Barros.
Duração: 75 minutos.








Discussão do filme: 
- Na discussão em grupo ampliado houve a distribuição de frases do filme para ajudar na discussão. Segue minha reflexão sobre a frase: "Nós não estamos vivos para isso. O ser humano é outra coisa."



Texto: O FLUXOGRAMA ANALISADOR NOS ESTUDOS SOBRE O PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE: UMA REVISÃO CRÍTICA de Valéria Maria Reis e Helena Maria Scherlowski Leal David. Disponível em: http://www.aps.ufjf.br/index.php/aps/article/viewFile/488/303

Pontos relevantes: 

(...) "Pereira e Alves apontam que o trabalho em saúde tem uma complexa configuração tecnológica, que produz e reproduz ações e intervenções para atuar nos problemas e satisfazer as necessidades de saúde. Sob este raciocínio, Pires afirma que o trabalho em saúde não tem um produto material, seu produto é a própria realização da atividade, que tem como finalidade a ação terapêutica de saúde e como objeto o indivíduo ou grupos, necessitando de medidas para prevenção, promoção da saúde e também a cura, sendo, em boa medida, realizado em um espaço hospitalar ou ambulatorial. (...)

O sentido da mudança é mais que o da ampliação do acesso aos serviços: também é o de enfrentar as questões de saúde desde uma perspectiva de integralidade do cuidado, e não apenas na lógica do adoecimento e da atenção especializada, fragmentada. No entanto, evidencia-se, nas análises sobre o trabalho na Estratégia de Saúde da Família, uma distancia entre as dimensões político-ideológicas do trabalho e o mundo das práticas, articulado à esfera das demandas da população, que tende, em especial nas grandes cidades, à busca de serviços assistenciais tradicionais para a resolução de problemas já detectados. (...)

Dentre estas análises, destaca-se a trazida por Mehry e Franco que propõem uma ferramenta de análise: o fluxograma analisador, a fim de ampliar a compreensão das equipes gerenciais e diretamente responsáveis pelo cuidado sobre como se desenvolve seu processo de trabalho cotidiano, tendo como foco central o usuário. (...)

O fluxograma consiste em mapear os fluxos e os processos de trabalho, publicizando-os, cartografando-os por meio de uma representação gráfica, tornando-os uma ferramenta para reflexão da equipe. De acordo com Barboza e Fracolli, se constitui numa ferramenta que interroga
os “para que?”; os “que?” e os “como?” do processo de trabalho e cujas funções são:

• Revelar o processo de trabalho;
• Identificar os nós críticos do processo de trabalho;
• Contribuir para o planejamento e reorganização do processo de trabalho;
• Analisar o modelo assistencial praticado por uma unidade ou equipe de saúde;
• Dispersar processo de auto-análise na equipe de saúde;
• Servir como banco de dados, pois é a memória dos trabalhadores.
Além disso, o fluxograma tem o objetivo de disparar um processo de coletivização da gestão do trabalho cotidiano e traduzi-lo para um formato que seja visível e partilhável por todos, para que, a partir disto, possam ser traçadas algumas intervenções que se mostrarem necessárias. (...)
Segundo Schiffler et al, o que impõe “poder” ao fluxograma é o “conjunto de atores éticos-políticos que estão envolvidos com o processo de construção e com a avaliação dos seus achados, tornando-o um dispositivo analisador”."


Reflexões: 
- O trabalho do dia-a-dia apresenta possibilidade de aplicar o fluxograma nos diversos locais e níveis de gestão? Ele pode ser aplicado em qualquer nível mesmo?
- Utilizar o fluxograma apenas quando necessário... quando o problema não é identificado pela equipe.
- A autoanálise traz desestruturação, então tem de ter suporte para pensar a reestruturação após o processo.
19/07/2011
Continuando o Planejamento do Projeto de Intervenção da UBS Vila São Pedro

- Detalhamento das ações, responsáveis e prazos.
- Definição do papel de cada um na execução das ações.




Reflexões: O planejamento via tarjetas foi determinante para conseguirmos sintetizar as diversas ideias na discussão. Ser visual à todos diminui as possibilidades de falta de entendimento das ações programadas e à qual objetivo ela se refere.
Nesse planejamento, as ações refletem alguns temas de discussão já realizados por nós durante o curso, até o momento:


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