12/04/2011
- Indicadores que serão utilizados na territorialização:
-- Conversa com a Rose (territorialização) para tentar esclarecer o objetivo do questionário (roteiro) de entrevista com os usuários, e possibilidade de modificação do mesmo;
-- Listar os dados com base nos sistemas disponíveis no município;
-- Os indicadores serão os da linha de cuidado: Mortalidade infantil; mortalidade fetal; mortalidade materno; Indicadores de prevalência: HAS e DM (ficha A – SIAB); Incidência de dengue (casos novos 2011 – Vigilância Epidemiológica).
-- Serão trabalhados com base na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde.
- Como trabalhar com esses instrumentos no cotidiano de trabalho?
1- Como abordar as informações com as equipes no serviço?
2- Como abordar com a participação popular?
3- Análise dos componentes da informação na SMS e suas funções /importância.
4- Inserção e Articulação com Vigilâncias.
Reflexões: O momento que vivíamos, descrito aqui, chegou. Atualmente (março de 2012), temos trabalhado com os indicadores por UBS relativos ao documento chamado de Carta Compromisso. Nesse documento, a partir dos indicadores, a UBS contratualiza com o município as ações para melhoria do serviço e como consequência, melhoria dos indicadores.
É interessante relembrar os processos vividos, até chegarmos onde estamos. Isso reflete um bom planejamento, pois visualiza os resultados à longo prazo!
15/04/2011
Construção do Projeto Aplicativo:
- Cada coordenadora, junto ao apoio, identificou problemas em suas unidades que poderiam ser melhorados a partir do planejamento da intervenção.
O objetivo geral ficou: Desenvolver estratégias coletivas de sensibilização e fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família no território 3.
Por quê? (justificativa):
-Por que foram identificadas dificuldades na estruturação de acolhimento e de grupos a partir da lógica da Estratégia de Saúde da Família.
-Por que há resistência de alguns profissionais, sobretudos os que atualmente trabalham em unidades básicas com PACS, em aderir ao modelo de ESF.
-Por que, com a reforma das unidades, será possível superar tradicionais queixas que “justificam” a manutenção de algumas práticas em saúde que escapam à lógica da atenção integral.
-Por que é importante esclarecer para a população as diferenças entre os modelos de atenção à saúde, instruindo-os quanto às mudanças.
-Por que é importante reavaliar as propostas de ações das equipes de PSF, envolvendo a população, já em curso.
-Por que há diretrizes da Política Nacional da Atenção Básica a respeito do atendimento preconizado a partir da lógica da ESF.
Para quê? (Objetivos específicos):
-Para integrar e potencializar as ações das unidades básicas de saúde localmente, no território (com outros serviços de saúde) e intersetorialmente.
-Para qualificar o cuidado da população, entendendo que a atenção básica é a gestora do cuidado.
-Ampliar a participação da população nas ações da UBS.
-Consolidar a gestão compartilhada nas UBS.
Como? (Método):
1. Conversa com os trabalhadores, utilizando as reuniões gerais e de equipes como dispositivos privilegiados para qualificação dos processos de trabalho a partir do modelo da ESF.
Estratégias: equipe de apoio inserido nas equipes de ESF; relatos de experiência de outros profissionais em ESF nas unidades que estão começando a operar com este modelo; organizar estratégias de tornar a reunião espaços propositivos e resolutivos.
2. Qualificação e organização de grupos (na unidade e na comunidade), utilizando dados e indicadores de atendimento da UBS como ferramenta.
Estratégia: levantamento de dados/ para qualificação dos grupos.
19/04/2011:
Discussões sobre gestão:
— - Gestão da unidade em relação aos trabalhadores;
- Apoio/melhoria fluxo/possibilidade de negociação entre as unidades e a Gestão Central;
- Necessidade de maiores conversas entre os departamentos da secretaria municipal de saúde.
Reflexões: A gestão pública na saúde tem um jeito próprio de dizer as coisas... já estamos tinindo com esse vocabulário!
Saudipubliquês
(Lucas Bronzatto Silveira)
Então, está pactuado!
Alguém pactuou e nem se lembra mais o quê
Vai ver deve ter só combinado
Mas, sabe como é!
Quis enaltecer...
Pactuou!
E se pactuou, tá pactuado!
Podem as demandas espernearem até
(sejam elas específicas ou gerais,
coletivas ou individuais)
A gente, enquanto coletivo, não vai ceder!
Já está introjetado no nosso cognitivo
e vai ser inviável desconstruir
Devolutivas à parte,
o processo de construção foi dificultoso,
mas foi eficaz!
Não, não, foi efetivo!
Pra não restar mais dúvidas, foi eficiente!
Ah, será que isso quer dizer que funcionou?
Só avaliando pra saber!
Será formativa?
Mas com que peso?
Depende do tipo de tecnologia!
Será de forma ativa?
Só se for significativo!
E espero que seja...
Apenas por uma QUESTÃO DE ORDEM (!),
Será que estou falando bem esse tal de saudipubliquês?
Tantos atores problematizando-se entre si,
recuperando falas, articulando idéias,
tudo numa conjuntura só!
À medida que minha fala se "rebusca",
pode ser que o "tamanho do meu mundo" aumente,
como dizem por aí
Mas se eu não tomar cuidado,
ele se tornará cada vez mais só meu
(Ou só nosso...)
Já me imagino falando:
"Seu Zé, como o senhor não deambula mais,
agora o senhor se configura como uma demanda escondida,
enquanto acamado.
Nossa intervenção será uma "vedê"
que será conduzida pelo ACS,
matriciado pela equipe."
(hein?)
"Mas, claro, tudo vai depender da demanda espontânea!
O senhor sabe como é,
A gente explica, explica,
E a população não entende como funciona o serviço...
Parece que a gente fala grego!"
(só parece?)
Malditas sejam as dicotomias!
Saúde é uma coisa,
Pública é outra!
"Paidéia funcioná,
a gente vai tê que mudá
esse nosso jeito engraçado de falá!"
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